Relógio

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Que...



"Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente."

|Martha Medeiros|


Ser Feliz não é...




Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais!
É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar: “Eu errei”. 
É ter ousadia para dizer: “Me perdoe!”
É ter sensibilidade para expressar: “Eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.



(Augusto Cury)


domingo, 22 de setembro de 2013

A cada mil lágrimas




Momentos de dor e tristeza todos nos já passamos algum dia... Mas o tempo passa, nos acostumamos com as mudanças e finalmente aprendemos... Que a cada mil lágrimas sai um milagre.

Reflitam!!

Em caso de dor ponha gelo 

Mude o corte do cabelo 

Mude como modelo 

Vá ao cinema. Dê um sorriso 

Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo 

Se amargo foi já ter sido 

Troque já esse vestido 

Troque o padrão do tecido 

Saia do sério, deixe os critérios 

Siga todos os sentidos 

Faça fazer sentido 

A cada mil lágrimas sai um milagre... 

A cada mil lágrimas sai um milagre... 

* * * 

A letra da belíssima canção de Itamar Assumpção e Alice Ruiz é inspiradora. 

Fala-nos de como encarar as dores do mundo com inteligência, com coragem e com estilo. 

Inteligência de quem vê na dor oportunidade de mudança e aprendizado. 

Coragem de quem aceita mudar. 

Estilo de quem sofre e ainda consegue sorrir, chorar, sem perder a linha, sem perder o passo. 

A dor chega sem aviso, de cara cruel, como um monstro invencível e desproporcional ao nosso tamanho. 

Chega destruindo tudo... E tudo parece o fim. 

Mas não... Descobrimos que ela ensina, orienta, cuida. 

É o cinzel que esculpe, que talha, que faz o bloco amorfo de mármore se transformar em estátua, em obra de arte. 

A dor é o convite à mudança de hábitos, de pensamento, de rumo, talvez. 

Trocar o vestido da alma é renová-la. Mudar o padrão de seus tecidos é não permanecer preso às mesmas ideias, aos mesmos vícios. 

É necessário deixar a vida fazer sentido. 

Uma vida sem sentido é quase como uma escuridão. Nada se vê, nem a si próprio. Nada se encontra, pois não se sabe onde está e onde se deve chegar. 

E o milagre após as lágrimas é tantas coisas!... 

O milagre de se encontrar, de ver a si mesmo com suas forças e fraquezas, mas sem máscaras, sem ilusões. 

O milagre de perceber que se está melhor, que as feridas cicatrizam sempre, e que ali a pele se torna mais resistente. 

O milagre do recomeço, de nascer de novo, de se dar nova chance. 

O milagre de descobrir os amores ao redor, e quanto prezam por nós; de descobrir aqueles que nunca nos abandonam, não importa o que aconteça. 

O milagre de saber que a vida procura nos levar sempre para cima, para diante, e nunca para trás, e a dor é lei de equilíbrio e educação. 

A cada mil lágrimas sai um milagre. 

* * * 

O sofrimento, muitas vezes, não é mais do que a repercussão das violações da ordem eterna cometidas. 

Mas, sendo partilha de todos, deve ser considerado como necessidade de ordem geral, como agente de desenvolvimento, condição do progresso. 

Todos os seres têm de, por sua vez, passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo. 

Mas, somente podem compreendê-lo aqueles que lhe sentiram os poderosos efeitos.



(Redação do Momento Espírita, com base na letra da música Milágrimas, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz e pensamentos finais extraídos do cap XXVI do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Amor romãntico


Se você não tem mesmo certeza se é amor o que está sentindo, não se preocupe. A melhor coisa sobre o amor é sua constante incerteza. Um dia você está seguro, sabe exatamente o que está se passando com você, então numa semana inteira de angústia, sua certeza desaparece e você não tem mais certeza de nada.


Um dos grandes mitos que nos engana muito, é como saber quando o amor verdadeiro chega; outro é, se não sentimos aquela descarga elétrica que nos tira a respiração, então não é amor; e um terceiro é a existência da "Pessoa Certa". 



E nada disso é verdade... 



Namorar é muito divertido e romântico, mas eu descobri que para muitos casais o namoro é uma fonte de angústia, por causa do medo da rejeição e da solidão.



O mito do "Amor Romântico" é o que causa mais sofrimento, pois hoje em dia ninguém demonstra o romantismo que tem dentro de si, para não se tornar uma pessoa "careta", e é essa expectativa do amor romântico que deixa as pessoas solitárias e inseguras. E o mais interessante é que somos nós mesmos os responsáveis pela manutenção desse mito, somos nós que damos a expectativa que o mesmo terá.



E ninguém tinha me dito que eu passaria o tempo avaliando as diferenças que me separavam da pessoa que talvez eu estivesse amando. Ficamos todo o tempo tentando descobrir qual é a natureza do amor verdadeiro, isto machuca as pessoas e aumenta as dúvidas a respeito dos sentimentos dedicados a ela. Muita gente pensa: ... se tivesse encontrado a pessoa realmente certa, não estaria em conflito com ela o tempo todo...

Vida, é o Amor existencial...




Vida

É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
É o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.



(Francisco Cândido Xavier)


Já escondi um amor




Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo. 

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos. 
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso. 
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro 
"me acho,me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... 
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE! 
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, 
dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. 
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: 
- E daí? EU ADORO VOAR!




(Clarice Lispector)

Amor e amizade


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade
ele me disse essa verdade...
O amor é mais sensível
a amizade mais segura,
o amor nos dás asas,
a amizade o chão.
No amor há mais carinho,
na amizade compreensão.
O amor é plantado 
e com carinho cultivado,
a amizade vem faceira 
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o amor é sincero,
e quando a amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo ou uma 
grande paixão,
ambos sentimentos coexistem,
dentro de seu coração.


A Alegria na Tristeza


 


O poeta diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.


(Martha Medeiros)



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Definitivo



Definitivo, como tudo o que é simples. 
Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. 

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos 
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções 
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado 
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter 
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que 
gostaríamos de ter compartilhado, 
e não compartilhamos. 
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. 

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas 
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um 
amigo, para nadar, para namorar. 

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os 
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas 
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. 

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. 

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo 
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, 
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. 

Por que sofremos tanto por amor? 
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma 
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez 
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. 

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um 
verso: 

Se iludindo menos e vivendo mais!!! 
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida 
está no amor que não damos, nas forças que não usamos, 
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do 
sofrimento,perdemos também a felicidade. 

A dor é inevitável. 
O sofrimento é opcional...


(Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Falar de amor



Se não estivesse fora de moda... 


Eu iria falar de Amor. 



Daquele amor sincero, olhos nos olhos, 



frio no coração. 



Aquela dorzinha gostosa, 



de ter muito medo de perder tudo. 



Daqueles momentos que só quem já amou um dia, 



conhece bem. 



Daquela vontade de repartir, 



de conquistar todas as coisas... 



Mas não para retê-las no egoísmo material da posse,



mas doá-las, no sentimento nobre de amar. 



Se não estivesse fora de moda... 



Eu iria falar de Sinceridade. 



Sabe, aquele negócio antigo 



de fidelidade, respeito mútuo... 



e outras coisas mais. 



Aquela sensação que embriaga mais que a bebida. 



Que é ter, numa pessoa só, a soma de tudo que 



as vezes procuramos em muitas. 



A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos... 



E sobretudo, o respeito pela individualidade, 



que até julgamos nos pertencerem, 



sem o direito de possuir. 



Se não estivesse tão fora de moda... 



Eu iria falar em Amizade. 



O apoio, o interesse, a solidariedade de uns 



pelas coisas dos outros e vice-versa. 



A união além dos sentimentos 



e a dedicação de compreender para depois gostar. 



Se não estivesse tão fora de moda... 



Eu iria falar em Família. 



Sim! Família!!! 



Pai, mãe, irmãos, irmãs, filhos, lar... 



O bem maior de ter uma comunidade unida 



pelos laços sanguíneos e protegidas pelas 



bênçãos divinas. 



Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada,



a fonte de descanso e a renovação das energias. 



Família... 



O ser humano cumprindo sua missão mais sublime 



de sequenciar a obra do criador. 



E depois... 



Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como... 



a Felicidade. 



Mas é pena que a felicidade, 



como tudo mais, há muito tempo já está 



fora de moda. 



Sabe de uma coisa... 



Me sinto feliz por estar tão fora de moda. 



E você? 



Também está fora de moda como eu? 



Espero que sim!!!