Relógio

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

De tudo um pouco



Acho que toda mulher tem sua hora pra ser fofa ou fria, menina ou mulherão, carente ou independente. Algumas tem uma queda maior por um lado, mas é certo que vivem de fase, mesmo que seja apenas para culpar a TPM. Há de tudo um pouco dentro de uma mulher. Ou, melhor, em todas há muito. Do sutiã de bolinha à lingerie preta que dá tesão em qualquer cara, sou a favor dela ser como quiser —contanto que seja bem resolvida com isso. O que acho não ser entendido muito bem pelos homens é o fato de que a mulher nunca é uma só. Existem várias dentro dela, e cada uma tem uma necessidade, uma vontade e uma urgência diferente. Ela pode querer amar, abraçar e ficar de conchinha. Ela pode querer dar, se arrumar e sair pela porta da cozinha. E ela pode não querer porra nenhuma. Sendo bem sincero, homem detesta encontrar uma mulher que não precisa dele. Mas é exatamente esse tipo de mulher que atrai muito cara por aí. Por que eu falei em tipos? Mulheres são plurais, mulheres são constelações inteiras, mulheres são todas as cores disponíveis no mundo — inclusive aquelas que não se veem. Namora-se uma, convive-se com várias.
Abençoadas estranhas infinitudes.



  (Gustavo Lacombe)




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