Relógio

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Homenagem as mulheres de cabelos cacheados e peitinhos deliciosamente caídos




Nós seres humanos, somos facilmente escravizados. Somos facinhos, nos rendemos a quaisquer ideias com mais de 10 likes no Facebook, gastamos nosso dinheiro atualizando o guarda-roupa pra que ele não deixe de ter aquela peça que mostra pra todo mundo o quanto “cool” nós somos, votamos no candidato que tem mais tempo no horário eleitoral porque é difícil demais pesquisar a vida daquele outro que só tem direito a míseros 3 minutos de fala, gastamos o que não temos comprando coisas pra impressionar pessoas das quais nem gostamos. Sim, somos facilmente manipuláveis, meu amigo. Toda essa necessidade de nos enquadrarmos em padrões acabou nos transformando em seres entediantemente iguais.

Quer ver? Aquela mulher peituda de cabelos lisos, de unhas pintada de vermelho pipoca-doce, se equilibrando num salto 15 daquela bota que todo mundo resolveu comprar, te chamou atenção? Ah, vá. E você aí achando que não era previsível.

A bolha de influência invisível e maléfica que nos dita a cada segundo como devemos nos vestir, o que devemos achar bonito, o que deve ser considerado coisa de pobre, o que faz daquele sujeito parecer mais bacana diante de todos os outros, cada dia mais nos transforma em seres que são mais do mesmo. Como numa gigante linha de produção, vemos pessoas-produtos esbanjando padrões como se tivessem sido escolhidos por elas, quando na verdade todas as escolhas foram, dia após dia, sendo injetadas em seus subconscientes que estavam ocupados demais fuçando nas novas atualizações do Facebook pra se darem conta disso. A geração dos zumbis, meus amigos, está mais perto do que você imagina.

Mas nem tudo está perdido.

Eis que quando você já estava perdendo a esperança, ela surge na mesa ao lado. Os cabelos encaracolados castanhos e volumosos. Na pele, nada de sombras azuis, na boca, nem sinal de batom vermelho. Você desce o olhar pra notar os seios, que caberiam na palma de uma mão, delicadamente pesando pra baixo. Não há ferros nem bojos fazendo o crime de impedir que eles dêem aquela leve caída dos deuses. As mãos que viram as páginas do cardápio são inegavelmente femininas – dedos pequenos, revelam uma surpresa em suas pontas – não há esmaltes – nada de cabaret, new york, beijo molhado, preto fosco, verde palmeiras. Nos pés também não se vê aquela pontinha de band-aid denunciando que a escolha da noite passada periodizou a beleza, e não o conforto. Seus pés parecem felizes dentro de um sapato confortável. As roupas, mostram pouco diretamente, mas deixam vários sinais de que o que está por baixo delas é um conjunto inteiro que faz muito mais milagres do que só uma bunda malhada. Ela parece não se importar com padrões porque o que importa nela é ela mesma – e porque sabe que não adianta de nada uma embalagem bonita se o conteúdo não surpreender. Sabe que a vida é curta demais e decidiu gastar seu tempo com coisas que realmente importam. Na verdade, ela está pouco se fodendo pra essa disputa de pessoas vazias em busca de um lado externo perfeito. E, se você quer mesmo saber, ela não dá a mínima se você a acha menos gostosa por isso.



E deixemos claro – quem vos fala não é um invejoso que não tem bom gosto pra estilo e nem tempo/saco pra passar horas na academia em busca de um corpo gostoso. Reconhecemos o valor de estar bem consigo mesmo, mas a discussão que queremos trazer é o quanto queremos estar bem conosco ou o quanto queremos estar bem como o que fomos forçados a acreditar como sendo um padrão ideal. Será que ela realmente ama passar uma hora em frente ao espelho sempre que lava o cabelo tentando eliminar quaisquer sinais de cachos com ajuda da sua velha e fiel companheira, a chapinha? Ou será que faz isso pra seguir um padrão invisível e pra se sentir igual a todo o resto do mundo? Tenho minhas dúvidas.

O lado bom dessa história é que as moças como aquela que descrevemos linhas atrás, passam despercebidas aos olhos daqueles que só enxergam o óbvio. O bitolado por peitos grandes e empinados, nem vai notar a presença dela. É como uma seleção natural – aqueles que conseguem enxergar fora da caixa, acabam encontrando as mulheres mais autênticas, mais parceiras, mais interessantes, enquanto os outros seguem a ver navios e espalham pra geral que as mulheres de hoje em dia não querem nada com nada. Bobinhos. Eles nem desconfiam que para encontrá-las, basta tirar a venda e enxergar além do óbvio. Melhor pra gente.


(Eme e Jaque - Essa coluna foi escrita para o portal Área H - o portal para homens inteligentes)



A viagem pela vida





Se não puder ser o maquinista, seja o passageiro mais divertido.
Procure um lugar próximo à janela, desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros. Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou, não hesite.Desembarque nela os seus sonhos.
Que a sua viagem pela vida seja de primeira classe!






Diga


Diga 'eu te amo' quantas vezes puder. Mas não diga se realmente não for isso que sentir. 'Eu te amo' não é um 'bom dia' que podemos dar á todos, quando e onde quisermos. 'Eu te amo' tem valor. Não engane. Quantas chances acha que precisa pra corrigir seu erro? Quanto tempo ainda acha que tem pra dizer o que sente? Pra fazer o que sonha? Pra viver como quiser? Não deixe pra amanhã, o que tem ou quer fazer hoje. Aja. Mas aja agora. Não adie sua felicidade. Ela não vem até sua porta. Por isso, vá, corra atrás dela enquanto há tempo. Converse, brinque, abrace, beije, faça. 

Mas faça hoje!!!


Pensem nisto...


‎"Acredite nas pessoas... Naquelas que possuem algo mais... Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras divindades... Digo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes... Falo daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, tecendo elogios, que pedem desculpas com a simplicidade de uma criança...

Pessoas firmes... Verdadeiras, transparentes, amigas, ingênuas... Que com um sorriso, um beijos, um abraço, uma palavra te faz feliz... Aquelas que erram... Acertam... Não tem vergonha de dizer não sei... aquelas que sonham... Aquelas amigas... Aquelas que passam pela vida deixando sua marca, saudades, aquelas que fazem à diferença... Aquelas que vivem intensamente um grande amor..."


terça-feira, 24 de julho de 2012

Saudade acho que sei


Saudade é um vazio que toma conta de meu coração quando você não esta perto de mim.

Saudade,
Acho que sei o que é.
Saudade é sentir seu perfume na rua e correr a te procurar,

É escutar nossas músicas fazendo força para não chorar.
Lembrar dos momentos juntos e ressaltar

A felicidade que você veio me proporcionar
E de como era bom estar ao seu lado vendo esse olhar,

Dizendo pra mim vem me beijar.
Saudade é procurar nos jardins seu sorriso e não encontrar.

É recostar na cama a noite e te imaginar.
Lembrar da tua face e vibrar.

Saudade por fim é parar para pensar no quanto quero te amar!!!

Autor da Mensagem: Desconhecido 

Saudade imensa é o que eu sinto de ti, tenho uma vontade louca de sair ao seu encontro, correr para seu abraço e ficar longas horas a te amar... Vou te esperar o tempo que for preciso, te amo! 

Você é minha vida


Quando se ame loucamente, tudo faz querer a pessoa. A pessoa torna-se sua vida, impossível se imaginar sem esse alguém. Impossível viver sem esse alguém. Isso é o amor, amor infinito, amor implacavél, aquele que faz viver.


Como vou te dizer que você agora faz parte da minha vida?
Que em cada pensamento meu, tua imagem ocupa um espaco...
Que em cada suspiro meu, tua imagem me alcança...
Que em cada sonho meu tu estas sempre comigo...
E que em cada pesadelo tu estás ao lado para me proteger...
Como imaginar minha vida sem você...
Se minha alma caminha no espaço do teu mundo...
Se o meu corpo quer a paz dos teus beijos na minha pele...
E nossos olhares já se encontram num só
E descobrimos que nosso caminho é o mesmo
Que nossas mãos se unem em harmonia
E nossos pensamentos se tocam no ar
E nossos corpos se encaixam no amar...
Como amor meu...
Como te deixar? Como não se apaixonar por você?
Te preciso
Te amo infinito
Te quero pra sempre
Sempre vou te amar.


Só sei dizer que te amo, que te quero, que não vivo sem você. Cada minuto longe me faz te querer, você é tudo, você é meu bem querer. Você é minha vida e não quero mais , nunca mais viver sem você.

É possível sim



Tudo é possível quando os sentimentos são puros e verdadeiros, conseguir é só questão de tempo e paciência...

É possível vencer os obstáculos

É possível lutar

É possível ter garra

É possível escolher você

É possível recomeçar

É possível te amar

É possível permanecermos fiéis um ao lado do outro

É possível não desistirmos de enfrentar as dificuldades

É possível ficarmos juntos

É possível impressionar

É possível construir o amanhã

É possível sonhar

E fazer dos sonhos realidade

Para, assim, sempre com você ficar

Mesmo que não seja fácil

E os outros queiram nos separar

Isso não vai acontecer

Amamo-nos, e sempre iremos nos amar

E quando parecer difícil de continuar

Lembra, como eu procuro me lembrar

É possível...

É possível... 



Sentindo o amor



O amor é como um sonho, um sonho mágico onde flutuamos, sonhamos dormindo, sonhamos acordados. Te trago um pequeno poema que demonstra como estou amando:

Como um sonho
onde tudo pode acontecer
onde podemos voar nas nuvens
brincar na água.

Como num sonho
de mãos dadas, mergulhar na areia
deitar sobre a água,
caminhar nas nuvens,
te entregar as estrelas.
dançar na lua, como palco.

Sonhar
de olhos abertos, sem precisar dormir
ou dormindo, aquele que você não quer acordar.
Sonhar, e poder realizar..
ou sonhar, sem querer acordar.

Assim é um amor, um sonho infinito, um sonho tão maravilhoso, que nos faz caminhar nas nuvens, nos faz querer sonhar e não acordar.

Amizade



Boa tarde Amigos!!

Somente o calor da amizade verdadeira é capaz de quebrar o gelo do egoísmo e da indiferença...

Reflitam!!

Pode ser que um dia deixemos de nos falar... 
Mas, enquanto houver amizade, 
Faremos as pazes de novo. 

Pode ser que um dia o tempo passe... 
Mas, se a amizade permanecer, 
Um de outro se há de lembrar. 

Pode ser que um dia nos afastemos... 
Mas, se formos amigos de verdade, 
A amizade nos reaproximará. 

Pode ser que um dia não mais existamos... 
Mas, se ainda sobrar amizade, 
Nasceremos de novo, um para o outro. 

Pode ser que um dia tudo acabe... 
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, 
Cada vez de forma diferente. 
Sendo único e inesquecível cada momento 
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. 

Há duas formas para viver a sua vida: 
Uma é acreditar que não existe milagre. 
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein)

Tudo que vicia começa com "C"



Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.

Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e, de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!

De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.

Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.

Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também ? adivinha ? começa com a letra c.

Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.

Impressionante, hein?

E o computador e o chocolate? Estes dispensam comentários. Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.

Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada ?créeeeeeu?. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade? cinco.

Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o ato sexual, e este é denominado coito.

Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.

(Luís Fernando Veríssimo)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O Sábio e a Vaquinha


Contam que um velho sábio peregrino caminhava com seu discípulo pelas estepes da velha China. Por dias eles caminhavam sem encontrar o menor sinal de civilização, nenhum rio ou qualquer vegetação de onde pudessem tirar alimentos. Muito ao longe, tiveram a impressão de avistar um pequena casa e passaram a seguir naquela direção. Chegaram a uma cabana de madeira, pararam e calmamente começaram a bater com as palmas das mãos na esperança de serem atendidos. Logo um velho senhor apareceu. Sua pele era queimada e muito curtida pelo sol. As mãos pareciam fortes como as mãos de alguém que preenchia seus dias inteiros com trabalhos pesados. Ao seu lado, timidamente surgiu um menino que espiava curioso.

Os visitantes foram convidados a entrar. Lavaram-se em uma bacia com limitada quantidade de água. Receberam leite, chá e queijo enquanto conversavam com a dona da casa que aparecera para servi-los.Na manhã seguinte, enquanto preparavam-se para a partida, o velho sábio perguntou: "Há vários dias andamos por estas pradarias. Nada encontramos, nada vimos. Como podem, vocês, sobreviver por aqui?”. Serenamente o ancião explicou: “Ali atrás da casa temos uma vaquinha. Uma vez por semana, ando cerca de dez horas até um pequeno lago de água empossada da curta época das chuvas. No lombo da vaca consigo trazer vários galões de água. Com a água, nos lavamos e bebemos. Com o que sobra regamos a pequena vegetação da qual a vaca se alimenta e uma pequena moita de chá. Tiramos o leite e ainda o aproveitamos para fazer queijo. Desta maneira montamos nosso dia a dia”.

Gratos, os andarilhos despediram-se a seguiram viagem. Passadas algumas horas, o sábio peregrino pára e diz ao seu aprendiz: "Volte àquela casa, sem ser visto, pegue a vaquinha e traga ela para cá". Sentindo-se desnorteado ao duvidar pela primeira vez da índole de seu mestre, o jovem obedeceu.

No dia seguinte encontraram alguns viajantes, aos quais o velho presenteou com a vaca. O seu aprendiz nada compreendeu. Alguns anos depois o jovem aprendiz tornara-se um peregrino solitário. No meio de seu caminhar reconheceu a região pela qual, há muitos anos, passara com seu mestre. Após alguns dias avistou o que pareceu ser uma pequena vila. Ao chegar lá, viu uma venda onde alguns viajantes comiam e bebiam. Sentou-se a uma das mesas e pediu uma bebida. Entretido com seu lanche, pensou o que teria acontecido com aquela família da qual havia roubado a vaquinha. Certamente haviam morrido todos, sem alimentos e sem água. Sentiu-se mal com o que fizera e cambaleou com uma rápida tontura. A moça que servia a mesa aproximou-se rapidamente e perguntou se estava tudo bem. O peregrino respondeu que sim e disse:"Apenas me lembrei que neste local vivia uma família muito simpática e bondosa. Dividiram comigo o pouco que tinham para se alimentar. Penso o que terá acontecido com eles". A moça sorriu e encaminhou o visitante até uma bela casa e explicou: “Aqui é a sede desta fazenda na qual o senhor está. Por favor, entre e aguarde”. O homem aguardou em uma grande sala até que um senhor veio de um dos quartos. Espantado, o andarilho reconheceu o senhor que o recebera em sua pequena casa muitos anos antes. Cumprimentaram-se com alegria e o jovem perguntou: " O que aconteceu?!"

O velho senhor contou a história: "Logo após sua partida, nossa querida vaca desapareceu misteriosamente. Certos de que não poderíamos viver e buscar água sem ela, começamos a pensar em outras alternativas. Cavamos em vários locais até que encontramos uma nascente subterrânea nas proximidades de nossa casa. Com isto tínhamos água à vontade. Irrigamos a terra e logo tínhamos muitas moitas de chá. Um mercador passou e ofereceu sementes de alguns vegetais em troca de um pouco de chá. Aceitamos e plantamos todos. Os viajantes passaram a saber que aqui tínhamos água e vinham sempre para cá durante suas jornadas. Trocando alimento e chá por outras coisas acabamos por montar uma bonita horta, uma estalagem e um pequeno restaurante. Temos vinte cabeças de gado e toda a minha família veio da cidade para trabalhar conosco”.

O jovem sorriu aliviado. Não apenas tirara de seus ombros o peso por ter roubado a vaca, mas entendera, enfim, a última grande lição de seu mestre.

Quando acreditamos que todos os nossos problemas estão resolvidos acabamos por nos acomodar. O que nos parece a solução, pode ser o fim de nosso crescimento.


Os três últimos desejos



Amigos

Muitas pessoas não conseguem compreender que não levamos bens materiais, dinheiros, tesouros dessa vida. Precisamos entender que sentimentos e emoções sim nos acompanharão em nossas vidas, somente isso.
No dia de hoje trago esta mensagem para refletirmos esse aspecto.

Reflitam!!

Conta a lenda que, à beira da morte, Alexandre (O Grande) convocou todos os seus generais e relatou seus três últimos desejos:

1º- Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2º- Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas…);

3º- Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1º- Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2º- Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3º- Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso…

E que você continue buscando realizar seus sonhos, mas que se lembre de viver intensamente e de usufruir de seus sentimentos e emoções, pois embora as coisas materiais sejam importantes para nós, elas ficam. Já os sentimentos e as emoções nascem conosco e nos acompanharão nas vidas futuras. Esta é a nossa verdadeira propriedade: o que trouxemos quando aqui chegamos e o que levaremos quando daqui partirmos.
Queridos amigos!! Pode parecer lógico que não levamos certas coisas após a morte, mas muitas pessoas se pudessem levavam. Cargos, casas, carros, nada disso ficará conosco. Agora se formos pessoas de bem, plantarmos o bem, tivermos sentimentos de fraternidade, humildade isso sim irá conosco. Portanto viva a vida, viva cada momento, utilize seus sentimentos e lembre-se que bens materiais embora sejam importantes esses ficam.

O Gesto de Amor


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.

- "É pra minha mãe", diz com orgulho.

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.

Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja.

Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não. O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar.

Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.

O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe.

Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe. Quando conseguiu emprego, ela já havia partido. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.

Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento. Por que a demora? Qual o problema?

No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto.

Impaciente, ele perguntou:

- "Moço, está faltando alguma coisa?"
- "Não", respondeu o proprietário da loja. “É que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada”.

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino: - "Nem um sabonete?"

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.

Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!


O Homem que queria desistir


MENSAGEM DO DIA

Eu desisto! O homem gritou. - Não agüento mais!

Todos ao redor dele continuaram seus trabalhos. Alguns nem levantaram a cabeça.
- Está ficando louco, alguém disse calmamente enquanto ele andava nervosamente.

O homem sentou-se rapidamente. Alguns zombavam dele por causa da explosão. Ele colocou a cabeça nas mãos e ficou olhando para o chão.
- Eu desisto! Gritou novamente.

Um jovem que estava por perto parecia não achar o ataque divertido. Enquanto todos mantinham distância, ele se aproximou.
- Senhor! O senhor! O rapaz chamou com insistência.

Tão envolvido estava em sua angústia, o homem não ouviu o jovem. Determinado a conversar com o homem, o jovem chegou ainda mais perto.
- Senhor! Eu sei o que há de errado! Disse ele. - Por favor, senhor!

O homem se jogou para a frente em sua cadeira, olhou lentamente de um lado para o outro. Mas ainda não respondeu.

O jovem, agora mais perto ainda, colocou sua mão no ombro do estranho. Este se assustou e levantou a cabeça para ver quem estava ali.

O menino ficou receoso a princípio, levado por sua aparência. Seus olhos vermelhos, o rosto sem barbear e o cabelo parecendo não ser lavado há muitos dias, faria com que a maioria das pessoas cautelosamente o evitasse. Mas aquele rapaz não era qualquer um.
- Senhor, eu sei o que há de errado, o jovem cochichou.
- O que? Como saberia o que há de errado comigo? Você é apenas uma criança. Você sequer saber o que é errado, disse o homem.
- Senhor. Disse o jovem - Desistir está errado!

- Sim, e daí?
- Minha mãe me ensinou a nunca desistir. Ela disse que sempre que eu me sentir querendo desistir, eu preciso apenas olhar para cima. A mão de Deus estará ali, para me levantar.

A cabeça do homem caiu de volta em suas mãos enquanto começava a chorar novamente. O jovem menino não saiu de seu lado.

Lentamente, o homem levantou a cabeça, olhou para o jovem menino e lhe estendeu as mãos. No exato momento em que suas mãos tocaram as do menino, o homem disse,
- Obrigado querido Deus! Você me ama.

E com um sorriso jamais tão leve, ele disse,
- Em minha frustração eu estive zangado com Deus. Pensei que Ele nunca ouviria minhas orações. A cada manhã eu orei a Ele sem nenhum resultado. Finalmente, pedi um sinal à Deus. Falei que eu não podia lidar com o peso de toda a minha carga. Implorei que Ele me desse uma mão.

Olhando fixamente para os olhos do jovem, ele completou,
- Eu não esperava que fossem tão pequenas... Ele me mandou as suas.

- Então, não desista... olhe para cima! O menino disse. 




Vídeo Motivacional



Qualquer pessoa pode começar do zero, e recomeçar quantas vezes achar necessário, a diferença esta na força de vontade de tornar seus sonhos em realidade!



Vida de Elefante


Reflitam!!

Você já observou elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.

A estaca é só um pequeno pedaço de madeira.

E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Que mistério! Por que o elefante não foge?

Há alguns anos descobri que, por sorte minha alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno. Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo. O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.

Isso muitas vezes acontece conosco! Vivemos acreditando em um montão de coisas, que não podemos ter? que não podemos ser? que não vamos conseguir..., simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim..."

Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, ou algum outro problema ou algo que nos fizesse sair da zona de conforto.

A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes! Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a se movimentar. Vá em frente!

(Autor desconhecido)

Meus Amigos





Queridos Amigos!!

Desejo a todos vocês ao menos um velho amigo verdadeiro, aquele que te conhece tão bem que sabe exatamente do que você precisa mesmo que não diga nada... Aquele que você pode confiar sempre, e que possa contar tanto na alegria como na tristeza.



Boa tarde!!!


Feliz dia do Amigo!


Pode ser que um dia deixemos de nos falar... 
Mas, enquanto houver amizade, 
Faremos as pazes de novo. 

Pode ser que um dia o tempo passe... 
Mas, se a amizade permanecer, 
Um de outro se há de lembrar. 

Pode ser que um dia nos afastemos... 
Mas, se formos amigos de verdade, 
A amizade nos reaproximará. 

Pode ser que um dia não mais existamos... 
Mas, se ainda sobrar amizade, 
Nasceremos de novo, um para o outro. 

Pode ser que um dia tudo acabe... 
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, 
Cada vez de forma diferente. 
Sendo único e inesquecível cada momento 
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. 

Há duas formas para viver a sua vida: 
Uma é acreditar que não existe milagre. 
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein)


domingo, 15 de julho de 2012

Como eu queria!


Queria no lugar do ruído da chuva,
estar ouvindo teus sussurros, e tua doce voz.

Queria neste momento, no lugar da brisa fria,
estar sentindo teu calor.

Queria poder estar ao teu lado,
e falar de como é grande o amor que sinto,
embora tudo pareça tão distante, mas nunca impossível.

Queria poder sentir o perfume da tua pele,
e dele lembrar todos os momentos.

Queria poder carinhos te dar enquanto você
repousa sua cabeça no meu ombro e descansa
como uma inocente criança.

Queria poder te olhar, para que nossos olhos
trocassem raios de luz que somente eles entenderiam.
Mas que nos fariam com certeza entendê-los.

Queria poder sentir o pulsar do teu coração,
a tua emoção, e dizer EU TE AMO !

Queria que pudesses sentir, que minha crença no futuro
é tão grande quanto os altos picos de neves eternas.
E tão mais forte que os fortes ventos da tempestade.

Queria que soubesses que a alegria de ter você comigo,
só encontra equivalente na esperança de que um dia
estaremos juntos para sempre.

(Kit)

Acreditar e Agir


Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando uma forma de chegar até o outro lado, aonde era seu destino. Suspirou, profundamente, enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente, percebeu haver letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro, AGIR. Não contendo a curiosidade, perguntou ao barqueiro o motivo daqueles nomes nos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito ACREDITAR, e remou com toda força. O barco começou a dar voltas, sem sair do lugar. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito AGIR, e remou com todo vigor. Novamente, o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo, e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

O barqueiro disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de AUTOCONFIANÇA. E a margem é a META que desejamos atingir. Para que o barco da AUTOCONFIANÇA navegue seguro e alcance a META pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: ACREDITAR e AGIR.

Não basta apenas ACREDITAR, senão o barco ficará rodando em círculos, é preciso também AGIR para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa META. Impulsione os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais, e não se esqueça que, por vezes, será preciso até remar contra a maré.

(Kit)

Reflitam

Morte de um inocente


Eu fui a uma festa, mãe.
Eu lembrei o que você disse.
Você disse para eu não beber e eu não bebi.
Eu me senti orgulhosa de mim,
como você disse que eu me sentiria.
Antes de dirigir, eu não bebi, mãe,
Embora alguns amigos insistissem para que eu bebesse.
Eu agi certo, mãe,
E sei que você sempre esteve certa.

A festa foi acabando, mãe,
E os amigos foram saindo.
Quando eu entrei no carro, eu acreditei que logo chegaria em casa e inteira!
Isso pôr causa do jeito responsável e doce que você me criou.

Eu dei partida, mãe,
E assim que entrei na avenida,
Um outro carro não me viu, bateu forte e eu fui lançada para fora.

Aqui no solo da avenida, enquanto o socorro não vinha, eu escutei um policial dizer que o outro motorista estava bêbado, mãe,
E agora sou eu que pago pôr isso.
Estou morrendo aqui, mãe.
Eu gostaria que você chegasse logo.

Como isso pôde me acontecer, mãe?
Minha vida simplesmente se queimar como um balão?
Há sangue pôr toda parte, mãe, e a maior parte é o meu sangue.
Eu agora escuto o médico dizer que morrerei em poucos minutos.

Eu só queria lhe dizer, mãe,
Jurar que eu não bebi!
Os outros, sim, mãe.
Eles não pensaram.
Aquele que me atingiu, provavelmente estava na mesma festa.
A diferença, mãe, é que ele bebeu e eu é que vou morrer.
Pôr que há gente assim, mãe?
Eles não percebem que podem arruinar a própria vida?
Estou sentindo dores agudas, mãe.
O cara que me atingiu está andando e eu não consigo achar isso justo.
Eu morrendo e tudo que ele faz é ficar parado me olhando.
Diga ao meu irmão para não chorar e para o papai não ficar bravo comigo.

Quando eu partir, mãe,
Ponha flores do campo no meu sepulcro.
Alguém deveria ter avisado esse cara para não beber antes de dirigir.
Se ele não tivesse bebido, eu ainda poderia continuar viva!
Minha respiração está enfraquecendo, mãe.
Estou ficando com medo.
Pôr favor, não chore pôr mim, mãe.
Sempre que eu precisei, você não falhou.
Eu só tenho uma última pergunta, mãe,
Antes de me despedir:
Eu não bebi antes de dirigir, então pôr que sou eu a morrer?
Este é o fim, mãe.
Eu gostaria de poder olhar nos seus olhos para dizer estas palavras finais:
Eu te amo ...e...adeus ...

Esconde - Esconde dos sentimentos



Contam que uma vez, se reuniram todos os sentimentos, qualidades e defeitos dos homens em um lugar da terra.

Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, aLOUCURA, como
sempre tão louca, lhes propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:

Esconde-esconde? Como é isso?

- É um jogo. explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.

ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.

ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:

VERDADE preferiu não esconder-se. - "Para que, se no final todos me encontram?" - Pensou.

SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto e a COVARDIApreferiu não arriscar-se.

Um, dois, três, quatro... - Começou a contar a LOUCURA.

A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho. A  subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta. A GENEROSIDADEquase não conseguiu esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o vôo de uma borboleta, o melhor para aVOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou escondendo-se em um raio de sol. O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). OESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante. Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.998, o AMORainda não havia encontrado um lugar para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma rosa e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.

- Um milhão! - terminou de contar a LOUCURA e começou a busca.

A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a  discutindo com DEUS, no céu, sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. OEGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas. De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu aBELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos: O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava mesmo era no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.

Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu e até prometeu ser seu guia.

Desde então, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra:

AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.