Relógio

domingo, 3 de março de 2013

Seus namoros terminam rápido?

Veja o que evitar se o seu objetivo é ter um namoro a longo prazo




Não compare o ex com o atual

“Comparar um e outro faz com que aquela relação passe a não ter uma identidade própria. Isso acontece de forma consciente para tentar amenizar um pouco a própria culpa por ter sido abandonado, por exemplo. Ao invés de a pessoa se colocar na situação e perceber qual é a sua parcela de responsabilidade, projeta isso para o outro”, diz o especialista. Para o terapeuta, os relacionamentos antigos devem servir apenas como referência para o futuro. Mudar posturas e rever opiniões de como conviver com um novo parceiro são formas saudáveis para uma relação a longo prazo. 

Autonomia

O namoro começa e aquela vontade de ficar junto o tempo todo é mais do que comum entre casais. É o que o terapeuta Breno chama de “amor romântico”. “Nessa fase, percebo que não existem duas pessoas, mas uma pessoa só. Existe uma necessidade muito grande delas viverem uma única vida e isso faz com que percam duas identidades. E junto com esse sentimento de exclusividade existe muita exigência e expectativa sobre o outro. Isso destrói o relacionamento, porque não preserva as singularidades. Não se preserva o modo individual que é muito importante dentro de uma relação”. A ideia, segundo o especialista é sim, poder sair e encontrar com os amigos durante a semana. Poder ter a liberdade de ir a um happy hour sem se sentir culpado. “O amor romântico que vive de exclusividades e expectativas é escravizador. Um relacionamento não pode ser escravizante, tem que ser libertário”.

Querer mudar o parceiro

“A pessoa tem que ter a consciência de que a individualidade existe e que não cabe ao outro querer mudar certos comportamentos. Respeitar as diferenças é o que torna a relação amorosa muito mais produtiva e saudável. Sem dizer que, ter opiniões contrárias e posturas diferentes diante certas situações é o que faz a gente aprender mais com quem está ao nosso lado”, afirma o terapeuta. “Entre inúmeras maneiras de se demonstrar carinho e afeto está a admiração. Admirar porque o outro tem a capacidade de mostrar para o parceiro que muitas vezes ele mesmo está errado”.

Nada de rivalidades

Considerar o parceiro como adversário é outro erro comprometedor. Segundo o especialista, muitos casais vivem desta forma, ou seja, cercados de sentimentos de inveja e competição a fim de querer se sobressair. “É uma grande contradição, porém, acontece. Vale lembrar que amor e ódio andam lado a lado. Esse tipo de comportamento pode ser notado, por exemplo, quando um, em uma conversa, quer ter a palavra final. Isso acontece justamente porque o amor não é um sentimento sustentável, pelo contrário, para ser sólido ele deve ser cultivado”.

Falta de diálogo

Outra falha importante e muito praticada entre casais. Para o terapeuta, a conversa é um excelente instrumento para se conhecer a pessoa que está ao seu lado. “Posicionar-se diante situações e expor suas opiniões é extremante importante para que o outro saiba quem você é. Jogue aberto, fale aquilo que pensa. O amor também se sustenta pela tolerância.Tolerar não é aguentar, é a capacidade de fazer uma reflexão um pouco mais aprofundada daquilo que a pessoa está fazendo para você. E se você não pratica o diálogo, fica intolerante”.

Aurora Aguiar



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